BLOGGER TEMPLATES - TWITTER BACKGROUNDS »

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Um óculos chamado amor

Era simplesmente acompanhada por noites solitárias que a olhavam com olhar de mistério e frieza. Como uma forma de ficar mais perto de si mesma, carregava um espelho, espelho tal que a trazia a imagem de um rosto magro e olhos puxados que beiravam à perfeição.

Seu dia sempre começava cinzento e embaçado, mas com o decorrer das horas as cores voltavam ao normal. Sentia-se um pouco diferente e deslocada. Destacava-se por estar sempre sozinha, alem de sua beleza trazer um diferencial que fazia com que todos a reparasse.

As pessoas da sua idade a achavam seria demais e um pouco tímida. As mais velhas a parabenizavam por uma mente tão brilhante. Mas a compreensão de nenhumas das partes tinha.

Porque era tão difícil se encaixar ali, onde todos eram alegres e aparentavam certo júbilo ao trocarem palavras? Porque era tão complicado falar aquilo que estava pensando?

Já estava acostumada a não ter o que falar ou ate mesmo não continuar o seu próprio assunto.

Se questionou todos os dias onde encontraria sua saída. Seu ponto de equilíbrio, seu sustento, seu refugio. Era dificil estar sozinha onde todos pareciam tão bem acompanhados.

Até o ultimo momento pensou que jamais seria compreendida, acreditava fielmente que aquela paz interna, que ela sabia que exista mas nunca tinha sentido, estava um tanto distante.

Uma esperança, um foco de luz, tudo que era tão distante derrepente se fez proximo. Uma mão, um ombro, um ouvido, uma atenção. O conjunto a fizeram retornar os pés ao chão. A fizeram enxergar normal desde de quando acordasse. Uma presença, um sorriso, um olhar sincero, um carinho amigo. Se resumiam em uma esperança e um ponto de confiança.

Não tão mais destacada , pois agora tinha seus pensamentos por perto, alem de uma doce companhia.
Seguia os caminhos cobertos pela folhas secas da primavera, e pareciam tão vivas.
O rosto tão claro agora tinha as bochechas rosadas, tudo modificado por um sentimento doce que quando menos se esperava tranformou o seu "infinito particular" obscuro, em um "doce novembro".

E é por isso que ela cresceu, viveu brilhantemente todas as oportunidades surgidas e criadas. Se integrou e respirou atravez daquele amor que a trouxe de volta à vida. E sorriso mais sincera não há porque sorriso de quem ama transparece carinho, companheirismo e lealdade.

Confirmando assim Renato Russo : " É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja Ou se envaidece..."



3 comentários:

Alê Onofri disse...

:) haha obrigada pelo comentário!

bom texto o seu! vou dar uma lida nos outros também.

beijos! :) e boa sorte no vestibular (se essa ainda for a intenção)

Jéssica Brunelly disse...

E viva ao Amor! Que é tão sublime a ponto de dar vida o que outrora aparentava morte, fazer nascer um sorriso de um semblante sem esperança. O amor é mesmo capaz de dar um up, em uma historia com aparência triste.
E para fechar com chave de ouro, o cenário nada mais é do que a estação do amor (Primavera)!
A fundo peço sons melancólicos para lhe dar meus sinceros Parabéns.
E precisa de mais palavras para uma esplêndida produção? Não me atreveria.

beeijokinhas;*

Jéeeh.

Thais Luquez disse...

"Se questionou todos os dias onde encontraria sua saída. Seu ponto de equilíbrio, seu sustento, seu refugio. Era dificil estar sozinha onde todos pareciam tão bem acompanhados"

Coisa mais linda, amiga!