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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dia morno de outono!


" Eu acredito que a cadência e harmonia certas pordem despertar os mehores sentimentos até mesmo nos momentos mais sombrios."
Cabeça cheia, idéias flutuando em um sem fim de cores que se misturam e quase formam o azul do céu em um dia morno de outono. Meus dias favoritos.
O azul dá lugar a cinza, e as cores e a plenitude da estação em que as folhas caem tornam-se apenas um passado remoto. Começo a pensar nas borboletas. Quantas batidas de asas são necessárias para alcançar o cansaço? Muitas, provavelmente. Talvez não seja tão ruim, afinal, voar atrás de um propósito.
Um dia, quem sabe, as coisas estaram melhores. Tavez amanhã, ou no momento em que as pessoas perceberem que os sentimentos são feitos de papel, uma vez molhados, não secam da mesma maneira. Ou a textura ou a tinta se perde. Esse dia nunca vai chegar. Devagar também é pressa.
A dor se faz cada vez mais presente. Os momentos de lucidez tornaram-se raros. as espiadas no espelho são necessárias para que exista a certeza de que meu rosto continua inteiro. A aparência íntegra é, para todos, mais importante do que uma alma sem fraturas.
A procura por remédio acabou. Borboletas, outonos, amor, dor. Estar morto por dentro é ainda pior que cair em um album de retratos.
Certa vez ouvi de um poeta : " Morrer não doi". Borboletas, outonos, amor e dor. Se eles estiverem comigo, talvez realmente seja verdade.

3 de Abril de 2010
Autor: Adana.

1 comentários:

Thais Luquez disse...
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